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A áltima atualização do Sistema do Cadastro Geral do Empregados e Desempregados (Caged), aponta que houve uma desaceleração na geração de empregos pelas micro e pequenas empresas (MPES), durante o mês de abril. Apesar da redução na geração de empregos, ao verificar o número de admissões e demissões realizadas no período, o saldo dos pequenos negócios segue positivo, em 103.

Pela primeira vez, desde julho de 2020, as MPEs do Espírito Santo apresentaram saldo inferior às médias de grandes empresas (MGEs), representando 13,69% do saldo total enquanto as empresas de médio e grande porte tiveram saldo de 251 empregos (33,37%).

“Depois de nove meses, esta é a primeira vez que as MPEs perdem a liderança na geração de empregos. No entanto, quando observado o acumulado do ano, são os pequenos negócios que geram 70% das oportunidades, ou seja, seguem sendo a força motriz da economia”, destaca o superintendente do Sebrae/ES, Pedro Rigo.

Durante primeiro quadrimestre de 2021, as micro e pequenas empresas foram responsáveis pelo saldo de 11.690 mil. O setor de serviços, no acumulado deste ano, continua sendo o com maior saldo de empregos entre as MPE, seguido das Indústrias.

No comparativo entre abril deste ano e de 2020, a recuperação do saldo de empregos entre as MPEs é indiscutível, uma vez que no ano passado o saldo era negativo de -13.614 mil. Já o comparativo entre o mês de março e abril deste ano, a queda é perceptível, saindo de um saldo superior a 2.300 mil para a casa dos 100.

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