Empreender é um desejo que está ganhando cada vez mais adeptos. Não é à toa que “ter o próprio negócio” foi apontado como o 2º maior sonho dos brasileiros pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM), a maior pesquisa mundial de empreendedorismo.
E foi seguindo esse desejo comum a tantos brasileiros, que a Laís Breder, decidiu abrir a própria loja de vestuário. A ideia de criar uma marca de roupas surgiu em 2015, quando ela finalizava o curso de Direito, e foi ganhando forma até se tornar a Cajuera, há cinco anos. O sonho era desenvolver uma marca sustentável, e que tocasse as pessoas de alguma forma, conta Laís.
“Nessa busca de querer impactar outras pessoas, de aguçar mais o meu lado criativo, acho que a minha consciência tomou a decisão de que a moda seria algo que eu poderia trabalhar nesse sentido. A moda foi a primeira maneira que eu vislumbrei para fazer diferença na vida de outra pessoa”, conta Laís.
O segmento de vestuário é um dos que mais cresce no Espírito Santo, com aproximadamente 5,6 mil micro e pequenas empresas ativas. Hoje, com a irmã como sócia, a empreendedora já consegue ter um conceito bem formado da loja. A sustentabilidade é o que move a marca.
“A ideia é valorizar o que é nosso, trazer bem a parte brasileira para os nossos produtos. E com uma equipe incrível, a Cajuera começou a crescer, várias pessoas começaram a se juntar ao ideal da empresa. Meu grande sonho é tocar nos momentos individuais, com produtos, serviços e ideias que encantem a vida das pessoas, desconstruindo a ideia de que ser ecológico é limitante. As práticas sustentáveis são possíveis dentro da nossa realidade e é isso que gostaria de trabalhar melhor”, deseja Laís.
Atualmente, a Cajuera possui uma matriz e duas filiais, além de parcerias que levam a marca para Fernando de Noronha (PE) e Chile. A produção capixaba é feita por pequenos núcleos familiares, gerando emprego e renda para o Espírito Santo.