O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae/ES) vai atender a 1,2 mil produtores de leite, do Sul do estado, com foco a contribuir na melhoria da qualidade do leite. A parceria com a Cooperativa de Laticínios Selita prevê que as consultorias sejam realizadas até 2024, e sem custos aos produtores.
As consultorias foram iniciadas neste ano, sendo atendidos 150 produtores até o momento. A previsão para 2023 é de visitar mais 700, com outros 350 produtores recebendo o trabalho em 2024. “Nosso foco principal é a qualidade do leite produzido pelos pequenos produtores que comercializam esse produto com a cooperativa, para que todo esse leite esteja dentro das normas do Ministério da Agricultura, atendendo às Instruções Normativas (IN) 76 e 77”, explica o analista do Sebras/ES Abdo Gomes.
O leite será analisado por seis meses, com diferentes testes de qualidade sendo realizadas dentro desse período. A busca da consultoria é de, caso haja alguma irregularidade, orientar o produtor para que sejam feitas as adequações necessárias em sua propriedade, buscando o atendimento das INs.
“Essas normas falam desde o resfriamento do leite, passando pela preservação do produto na propriedade e, também, do seu transporte. Entre outros critérios, como os de higienização”, explica Gomes.
Consultoria
Esse trabalho de consultoria para buscar a melhoria na qualidade do leite produzido no Espírito Santo foi iniciado neste ano. E o Sebrae/ES também pode atender a outras cooperativas do estado, assim como a produtores independentes.
“O primeiro passo é ir até a propriedade e fazer um diagnóstico, para identificar onde podem estar os motivos que impactam na qualidade do leite. Dante dessas informações, o Sebrae/ES faz um planejamento junto com o produtor rural, traçando as ações que serão necessárias para reverter essa situação, sendo oferecidas ainda pequenas capacitações aos produtores, orientando o manejo adequado e que atenda às normas do Ministério”, detalha o assessor do Sebrae/ES.
E essas orientações podem estar associadas com a limpeza do curral, a limpeza dos equipamentos ou a manutenção deles, por exemplo. Mas também podem se referir ao resfriamento do leite, ao transporte do produto, ao cuidado com o animal, entre outros.
“Entre suas funções, o consultor vai acompanhar todas as etapas que envolvem a ordenha, para identificar quais seriam as possíveis falhas que precisam ser corrigidas. E depois disso ele vai orientar esse ordenhador e os demais responsáveis para como realizar uma melhor assepsia dos equipamentos, por exemplo, com o trabalho sendo feito junto com eles, ensinando a usar os produtos de forma adequada. Além disso, o consultor sempre estará atento ao controle de mastite junto ao rebanho, já que este é um dos fatores que podem causar um prejuízo maior ao produtor”, explica Gomes.
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