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Dia do Leitor: aproveite a data para começar a empreender

Uma forma de iniciar o negócio é a partir da compra e venda de livros usados. Confira algumas dicas do Sebrae/ES.
Por Pedro Dias
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O hábito de ter livros físicos pode parecer ultrapassado para algumas pessoas com a popularização dos livros digitais, mas ainda é uma paixão para muitos. Neste dia 7 de janeiro, em que se comemora o Dia do Leitor, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae/ES) ensina como fazer da venda de livros um bom negócio. “O empreendedor cria a oportunidade ou a utiliza da melhor forma. Hoje existem sebos digitais, que intermediam quem quer comprar com quem quer vender. Essa é uma opção mais barata e pode ser uma alternativa para um ganho extra”, explica o analista do Sebrae/ES Carlos Perrin.

A compra e venda de livros usados não é novidade. O que muita gente não sabe é que os sebos virtuais e marketplaces são uma boa ideia para ganhar dinheiro com os livros que estão parados. “Existem vários sites especializados em venda de livros usados, inclusive os marketplaces oferecem espaço para isso também. As redes sociais são outra ótima opção para a venda de produtos usados”, reforça Perrin. O analista lembra que em casos de venda on-line é preciso observar a questão do frete. Envios de menor distância normalmente são mais atrativos.

E como precificar? O valor será inferior ao de um livro novo, a não ser que se trate de uma edição especial, um livro raro ou difícil de encontrar. Verifique o valor médio de mercado e defina um decréscimo entre 10% e 40%, conforme o estado de conservação do livro.

Qualidade e preço justo

Matheus de Miranda, dono do Sebo e Editora Leitura Fina, atua no ramo de livros desde 2007. O empreendedor saiu de Belo Horizonte, no início de 2006, e participou de um projeto de venda de livros na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). As vendas começaram a fluir, mas com a chegada da pandemia Matheus teve que deixar a Ufes. O negócio, no entanto, continuou. Atualmente a empresa é sebo, livraria e editora. “As pessoas nos procuram porque querem livros bons num preço justo”, conta Miranda.

Para vender os livros por lá é simples: fazem uma análise do acervo, até mesmo por WhatsApp, e dão andamento na negociação. Por ser um sebo de nicho, normalmente aceitam livros de literatura e ciências humanas.

Durante a pandemia, a estudante Camilla Lemos Lima começou a olhar para a sua estante de livros com outros olhos. Apaixonada por leitura, ela selecionou alguns livros que não usaria mais e iniciou suas vendas no Instagram, para amigos mais próximos. Logo Camilla estava divulgando seu negócio em grupos de WhatsApp e pedindo aos pais para divulgarem também. “Acho que já ajudei bastante gente, porque as pessoas acabam economizando na compra de livros usados”, revela orgulhosa.

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