A terceira edição da RuralturES está promovendo uma imersão na cultura italiana. A iniciativa faz parte da proposta do turismo de experiência que é o ponto focal do evento, e como atração principal, uma casa italiana foi montada no meio da feira para retratar como era o dia a dia dos imigrantes que chegaram ao Espírito Santo no século XX.
Claudete Bellon foi a curadora da Casa Nostra e explica que esse experimento é para quem deseja conhecer e vivenciar um pouco as tradições da família italiana.
“A ideia era possibilitar que as pessoas visualizassem a história por meio de vídeos de apoio que contextualizam a imigração italiana e também tivessem a experiência real da casa do imigrante”, revela Claudete.
O passeio pela casa conta com uma visita guiada por monitores e oferece uma viagem no tempo. Com direito a vestimentas da época, a encenação começa na sala, que era o local onde a família se reunia para rezar ou realizar bailes. Era lá também que os namoros aconteciam sob a supervisão do nono.
O quarto, mobiliado com utensílios e roupas, traz muita história. Mas é na cozinha da casa que a visita, com duração de 45 minutos, acaba. E como manda a tradição, o encerramento do tour tem degustação de broas, biscoitos, polentas, e a chance de ajudar as nonas na produção dos quitutes.
“A cozinha é o coração da casa do imigrante e é o momento em que os visitantes colocam a mão na massa, participando da produção dos alimentos, assim como acontecia nas tradicionais cozinhas italianas”, explica a curadora.
Tudo é feito na hora, no fogão à lenha. Entre as nonas que atuam na produção dos quitutes está Adriana Falqueto. Para ela, representar esse momento é reviver a própria história.
“Estamos reproduzindo o que vivemos na infância e aprendemos com nossas mães. A broa que fazemos aqui é receita delas. É emocionante reviver essa história e relembrar o passado”, confessa.
Quem visita a Casa Nostra muitas vezes também se reencontra em memórias. “Para mim foi tudo maravilhoso. É memória afetiva, eu tenho descendência italiana e revivi a casa dos meus avós”, se emociona Joelma Cellin, visitante da casa.
A experiência da casa é um piloto para um projeto maior em comemoração aos 150 anos da imigração italiana, que está sendo desenvolvido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae/ES).
A RuralturES é uma realização do Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau, com a correalização do Sebrae/ES, da Secretaria de Estado de Turismo (Setur-ES), da Associação de Agroturismo do Espírito Santo (Agrotures) e da Prefeitura de Venda Nova do Imigrante.
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