Agência Sebrae de Notícias

A 3ª RuralturES, maior feira de agroturismo do Espírito Santo, foi um sucesso. Com mais de 140 expositores a feira promoveu experiências diferenciadas a mais de 40 mil visitantes, que passaram pelo Polentão nos quatro dias de evento. A RuralturES é uma realização do Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau, com a correalização do Sebrae/ES, da Secretaria de Estado de Turismo (Setur-ES), da Associação de Agroturismo do Espírito Santo (Agrotures) e da Prefeitura de Venda Nova do Imigrante.

Café, flores e cervejas tiveram espaços especiais, onde os empreendedores e especialistas puderam compartilhar experiencias e convidar o público a conhecer um pouco mais sobre os segmentos.

Telismar Gonçalves foi uma das expositoras e levou para a feira um pouco do que ela produz e vende na loja e orquidário Casa das Orquídeas. Para ela, a RualturES foi uma oportunidade de divulgação e fidelização de clientes. “Nós ensinamos o nosso cliente a cultivar as plantas. Nosso interesse não é apenas vender, é fazer com que eles aprendam a cultivar e a gostar do plantio. Por isso, damos orientações e toda assessoria após a compra”, conta a empreendedora.

A Patrícia Schwarts, dona da suspiraria Tudo de Gurmê, aproveitou a feira para fazer o pré-lançamento de um novo produto. “A RuralturES está sendo um laboratório para o lançamento do suspiro de socol. Estamos promovendo uma nova experiência para o cliente, com um produto que é símbolo de Venda Nova do Imigrante. É uma oportunidade também de trazer o cliente para perto, explicar sobre os nossos produtos, e de compartilhar as vivências com outros empreendedores”, explica.

Experiência Italiana

Um dos pontos principais da RuralturES foi a Casa Nostra, o espaço era uma reprodução das casas dos imigrantes italianos que chegaram ao Espírito Santo no século XX. Durante os quatro dias de feira, os visitantes que desejaram conhecer um pouco mais da cultura italiana participaram de uma visitação guiada por monitores.

Claudete Bellon foi a curadora da Casa Nostra e explica que esse experimento proporcionou uma viagem no tempo.

“A ideia era possibilitar que as pessoas visualizassem a história por meio de vídeos de apoio que contextualizam a imigração italiana e também tivessem a experiência real da casa do imigrante”, revela Claudete.

A casa era composta por uma sala e quarto mobiliados com utensílios, roupas e muita história. O tour de 45 minutos acaba na cozinha com direito a degustação de broas, biscoitos, polentas, e a chance de ajudar as nonas na produção dos quitutes.

Joelma Cellin, que visitou a casa, se reencontrou em histórias. “Para mim foi tudo maravilhoso. É memória afetiva, eu tenho descendência italiana e revivi a casa dos meus avós”, se emociona a visitante.

Expedição Tropeira

Outro momento que recordou a trajetória italiana no Espírito Santo foi a chegada dos tropeiros ao evento, após percorrerem mais de 170 km, passando pelos municípios de Anchieta, Alfredo Chaves, Marechal Floriano, Domingos Martins, até chegar em Venda Nova do Imigrante.

A rota escolhida foi a mesma feita pelos imigrantes italianos e marca o pré-lançamento da Rota da Imigração Italiana, mais uma ação do Serviço de Apoio às Micro e pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae/ES) em comemoração aos 150 anos da imigração italiana no estado.

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